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CABRUCA UESC - INFLUÊNCIAS DOS SERES HUMANOS NAS PRATICAS DA BIOEDUCAÇÃO

  • Foto do escritor: Entre Meios
    Entre Meios
  • 24 de dez. de 2019
  • 2 min de leitura

Texto de Thomaz Ferreira

Estudante de Comunicação Social na Universidade Estadual de Santa Cruz




Cabruca é um sistema agroflorestal tradicional da região sul baiana no qual maneja culturas à sombra das árvores nativas da Mata Atlântica e além disso abriga muitas espécies tanto no quesito flora como na fauna. Na Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, existe uma cabruca.


A cabruca da UESC é um lugar conhecido e comentado por muitos estudantes, porém, nem todos estão cientes sobre os trabalhos que alguns especialistas vem desenvolvendo nesse lugar, e quais cuidados devemos ter. Atualmente os cacaueiros da cabruca vêm se reduzindo. Primeiro, porque os cacaus, em sua maioria, estão podres; segundo, pelo projeto “Formação do horto e recuperação da mata da UESC”, coordenado pelo professor Luiz Mattos, cujo objetivo é fazer o resgate da mata nativa e eliminar, aos poucos, as plantas exóticas; ou seja, aquelas que não pertencem à mata original.


Fazendo uma visita dentro da cabruca da UESC percebe-se que existem muitas árvores frutíferas (exóticas) plantadas por pessoas que frequentavam aquele lugar e não pensaram que isso acabaria prejudicando e reestruturando toda cadeia das espécies de animais e de plantas. Às vezes, por falta de informação, pensamos que qualquer coisa derivada da natureza (sementes, mudas de plantas, etc.) pode ser plantanda em qualquer terra; mas isso é um grande erro, pois acarreta muitas consequências para os animais e para a própria terra. Por isso, é importante estar atento a questões como a utilização de mudas mais adequadas, levando em consideração o clima e o solo da região; o preparo correto da área que receberá novas árvores; assim como a manutenção apropriada. A partir desse exemplo da cabruca da UESC percebemos como as interferências dos seres humanos com suas formas de se relacionar com a natureza trazem consequências. E parte disso é fruto do capitalismo traiçoeiro, que nos “cega” em nossas ações, as quais degradam aquilo que é fonte de vida: a natureza. Precisamos criar um novo tipo de relação com a natureza e, para que isso seja possível, é necessário sairmos do nosso comodismo e do conforto oferecido pela sociedade de consumo e avançarmos em busca de um modo de vida que respeito o equilíbrio do ecossistema.


Quero deixar aqui umm provérbio indígena que diz: “Quando a última árvore tiver caído,quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come”.

 
 
 

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